LAJES PRÉ-MOLDADAS
O EPS tem características muito favoráveis para utilização como elemento enchimento de lajes, é leve e resistente.
O EPS não serve de alimento a qualquer ser vivo inclusive microorganismos e, portanto, não favorece a presença de cupim, nem apodrece. Usado em lajes pré-moldadas nervuradas em uma só direção ou em grelha, permite grande economia de cimbramento, mão-de-obra e tempo.
Principais vantagens na aplicação do isopor® em lajes pré-fabricadas:
- É leve com peso entre 10 e 25 kg/m³ (Peso da cerâmica = 800 kg/m³)
- Resistência à compressão de 1.000 a 2.000 kg/m²
- Possibilita obter grades vãos e sobrecargas altas nas lajes
- Economia no transporte
- Fácil manuseio com uma redução de 50% no tempo de montagem das lajes.
- Promove inter-eixos entre vigas maiores, gerando economia de aço e concreto
- Elimina a reposição de material por quebras de lajotas
- Elimina a perda de nata de cimento e melhora a cura da laje
- Melhora de 70% no isolamento da laje.
Tabela Comparativa de Isolamento Térmico de Lajes
Coeficiente de condutividade térmica K (kcal/m² H °C)
LAJE H-12 | LAJE CERÂMICA | LAJE MACIÇA | LAJE COM ISOPOR |
---|---|---|---|
Isolamento | 2,37 | 2,43 | 0,75 |
Ganho de 70 % no isolamento da laje
ACABAMENTO DA LAJE PRÉ-MOLDADA
O acabamento inferior da laje com EPS - isopor® pode ser executado com uma única camada de gesso através da aplicação prévia de chapisco rolado (aplicado com rolo de espuma de textura) com uma argamassa dosada com cimento e areia e uma solução de META 750 na proporção de 1 litro do aditivo para 5 litros de água.
Pode se também aplicar o chapisco da forma tradicional (com a colher de pedreiro) aditivado a argamassa de chapisco com META 750 para receber o reboco.
ENCHIMENTO DE EPS-ISOPOR® PARA PISOS
O EPS tem características muito favoráveis para utilização como enchimento de lajes. é leve, podendo ser usado até com 10 kg/m³. é resistente apesar de muito leve, chegando a 50 KPa nos materiais produzidos dentro das normas da ABNT, classificação TIPO3 (NBR 11752).
Sendo um excelente isolante térmico e com baixa absorção de água (max. de 5% em volume na classificação P1), permite uma cura do concreto bem melhor e mais rápida.
O EPS é fornecido em blocos de 2 metros de comprimento, com seção de 1,00 x 1,25m. De acordo com o projeto, poderá ser facilmente cortado em blocos menores ou fornecido já no tamanho necessário, com perfeição dimensional difícil de se obter com outros materiais. O peso próprio das lajes com enchimento de EPS é com isso bastante aliviado, sendo importante que o cálculo seja especificado para uso do EPS, reduzindo-se portanto todo o dimensionamento da estrutura e das fundações.
O EPS-isopor® pode muito bem ser aplicado na construção de anfiteatros, cinemas, casas de show e diminuição da profundidade de piscinas antigas. Como forma simples é usado sempre que as condições da obra dificultam a retirada da forma convencional após a cura. é usado como revestimento da madeira da forma e pela sua qualidade semi-elástica permite a retirada da forma facilmente e sem perdas significativas.
Também no caso de detalhes complexos em relevos ou recortes no concreto, o EPS pode ser recortado e aplicado dentro das formas de madeira de tal modo que, ao serem retiradas, se obtém os relevos ou recortes desejados no concreto acabado.
CONCRETO LEVE COM EPS - ISOPOR®
O concreto leve de EPS - isopor® é um concreto do tipo cimento-areia, que no lugar da pedra britada é utilizado o EPS em forma de pérola pré-expandida, ou "flocos" de EPS RECICLADO através da moagem de peças de EPS descartadas. Ambos os casos descritos são agregados leves que servem para a preparação de concreto leve de EPS. Usando esse agregado leve com cimento, areia, água e aditivo MONOMASSA em proporções e numa seqüencia específica de mistura, pode-se obter concreto leve com densidade aparente de 700 a 1600 kg/m³.
Sempre que não haja exigência de resistência a grandes esforços, esse tipo de concreto pode ser usado com grande redução de peso em elementos das edificações. Além do baixo peso, suas qualidades isolantes ampliam sua utilização dando um grande passo a caminho da industrialização de componentes da construção civil.
O fato do EPS praticamente não absorver água e a possibilidade de um acabamento homogêneo de superfície, possibilita o uso do concreto leve em outros elementos arquitetônicos e de paisagismo. Abrem-se assim inúmeras possibilidades de uso do concreto leve de EPS. Hoje a mais comum é na regularização de lajes, que em alguns casos, pela espessura necessária, não poderia ser feito com outro material.
O concreto leve, além de versátil, é vantajoso economicamente. Pelo seu coeficiente de dilatação menor que concretos convencionais.
Aplicações
- Regularização de lajes em geral e aplicação e inclinação para escoamento de água
- Painéis de fechamento para: edifícios, casas pré-fabricadas e galpões
- Elementos pré-fabricados: lajotas/blocos vazados, pilares para muros, elementos vazados, elementos decorativos para fachadas e jardins
- Pavimentos: calçadas, painéis para fechamento de galerias
- Elementos tipo "móveis": bancos para ambientes externos, base para montagem de sofás / balcões / camas.
- áreas de Lazer: quadras de esporte, base para dispositivos de exercícios
Concreto Leve de EPS - Dosagem Para 1 m³ de Concreto
DENSIDADE Kg/m³ | EPS-isopor® litros | Cimento kg | Areia litros | Água litros | MONOMASSA litros |
700 | 1093 | 400 | 118 | 155 | 4,0 litros |
800 | 1015 | 400 | 186 | 165 | 4,0 litros |
900 | 942 | 400 | 243 | 175 | 4,0 litros |
1000 | 873 | 400 | 311 | 180 | 4,0 litros |
1100 | 809 | 400 | 382 | 180 | 4,0 litros |
1200 | 742 | 390 | 466 | 178 | 4,0 litros |
1300 | 678 | 390 | 537 | 178 | 4,0 litros |
1400 | 615 | 385 | 613 | 177 | 4,0 litros |
1500 | 553 | 380 | 689 | 175 | 4,0 litros |
1600 | 487 | 375 | 764 | 175 | 4,0 litros |
EPS - ISOPOR® PARA ESTRADAS
Áreas com solos moles de baixa capacidade de carga são muito comuns principalmente em regiões litorâneas e varzea, trazendo problemas de fundação na construção de estradas e durante a vida útil das infra-estruturas como cabeceiras de pontes, proteção de tubos, etc. Pelo alto custo na substituição e compactação de solo ou de execução de fundações profundas, criou-se na Europa a solução de se equilibrar as cargas do aterro, com a substituição de solo mole e pesado por blocos leves de EPS de boa resistência mecânica, sendo assim o solo mole é aliviado sofre somente o acréscimo de carga da estrutura de pavimentação.
Aplicação
Sobre o solo limpo coloca-se uma camada de areia nivelada para receber os blocos de EPS que são colocados inteiros e com juntas desencontradas. Coloca-se outra camada sobre a primeira e assim sucessivamente, formando um tronco de pirâmide para distribuir a carga da estrada em uma área compatível com a resistência mecânica do solo.
Os blocos são finalmente cobertos com um filme de polietileno para protege-los de eventual derramamento de solventes que possam atacá-los. A base da pavimentação já pode ser preparada e nas laterais coloca-se terra para plantio das encostas. Concluída a pavimentação obtém-se estradas de baixo custo de manutenção. Em locais alagadiços, deve-se fazer drenos no pé do aterro para evitar a ação do empuxo nos blocos.
Cabeceiras de Pontes
Nas cabeceiras de pontes o EPS substitui com vantagens os aterros convencionais. Primeiro porque não cria esforços horizontais no tabuleiro da ponte, facilitando o cálculo e reduzindo o dimensionamento da estrutura. Segundo porque não cede com o tempo, mantendo sempre o nível do aterro de acesso inalterado, evitando degraus tão freqüentes em nossas estradas.
As fotos abaixo mostram a obra do Complexo Viário de Varzea Paulista (Rodo Anel), Agosto / 2001. A obra foi realizada pela Construtécnica, blocos que foram produzidos com EPS (Styropor®) da BASF. Clique na foto para ver a versão ampliada.
Aterro nas Encostas
Nas encostas de montanhas de solo instável ou sujeito a ação da água no período de chuvas, pode-se construir estradas apoiadas em aterro de blocos de EPS com rapidez, segurança e alta qualidade.
Proteção de Tubulações
Devido a resistência mecânica dos blocos de EPS estes são utilizados para diminuir as tensões, deformação e vibração sobre galerias e tubulações subterrâneas antes que estas alcance a estrutura, gerando economia de material para estruturação destas obras.
FLUTUADORES DE EPS-ISOPOR®
O EPS-isopor® tem baixa absorção de água mesmo no mar ( máximo de 5% em volume na classificação TIPO 3) e seu baixo peso facilita a sua aplicação em flutuadores. Podendo ser utilizado na construção de ilhas artificiais, embarcação, casas flutuantes, marinas e outras.
ISOLAMENTO TÉRMICO DE TELHADOS, PAREDES E LAJES
a) Isolamento de Telhados
Em edificações térreas a superfície de exposição ao calor ou frio tem 70% da troca de calor através do telhado. Em sobrados, em média é de 50%. Quem pretende projetar ou construir com resultados confortáveis e de econômica de energia com ar condicionado deve sempre pensar no isolamento térmico da cobertura. Em climas de variações muito grandes em relação as temperaturas de conforto o mesmo cuidado deve ser tomado também com as paredes.
O EPS pode ser fornecido em placas nas espessuras adequadas ao isolamento térmico ou qualquer outra determinada pelo projetista, de modo a facilitar seu manuseio e aplicação.
O isolamento térmico de telhados pode ser feito diretamente sob as telhas ou aplicado sobre esta de acordo com o processo construtivo usado ou tipo de telha existente
Telhado de fibrocimento
Colocam-se as placas de EPS em dimensões adequadas, juntamente com as telhas, sobre as terças ou entre elas. Usa-se como apoio fios de arame esticados transversalmente as terças e fixados nelas.
Por suas características físicas de baixo coeficiente de condutividade térmica (0,030 a 0,034 w/m oC) e baixo índice de absorção de água, tornam o EPS o mais indicado para o isolamento térmico de coberturas planas ou telhados.
ESPESSURA MÍNIMA DA PLACA RECOMENDADA PARA ISOLAMENTO DE TELHADO
Zona Quente | Zona Quente | Zona Fria | |
Sem ar condicionado | Com ar condicionado | ||
ESPESSURA PLACA | 5 a 7 cm | 5 a 12 cm | 5 a 15 cm |
Telhado de telhas cerâmicas e concreto.
Colocam-se as placas de EPS com juntas verticais sobre os caibros, se possível com encaixes na horizontal que impeçam a penetração eventual de água; sobre os caibros pregam-se ripas como mata-juntas e sobre elas as ripas de apoio das telhas. Na Europa, onde as telhas são padronizadas, há placas com relevos já próprios para o apoio das telhas, dispensando as ripas.
É aconselhado o uso de material de TIPO 3 F para coberturas sem trânsito, TIPO 4 F para lajes e terraços com trânsito de pedestres e TIPO 5 para lajes em estacionamentos com trânsito de veículos.
b) Isolamento de paredes
Como foi dito anteriormente, há casos em que a irradiação do sol poente chega a aquecer as paredes voltadas para oeste, transformando-as numa bateria que acumula calor. Ao anoitecer, elas irradiam o calor armazenado para dentro de casa aquecendo ainda mais o ambiente. Em locais de inverno rigoroso se dá o inverso, as paredes se resfriam rapidamente a noite roubando o calor do interior das casas. Para ambos os casos, a solução é isolar externamente ou internamente as paredes afetadas. No primeiro caso as paredes voltadas ao oeste devem ser isoladas. Já no caso de invernos rigorosos todas as paredes externas devem ser isoladas, o que pode se fazer facilmente com EPS.
O isolamento pela face externa das paredes é o mais eficiente porque suprime pontos térmicos, reduz os movimentos decorrentes do diferencial de temperatura na estrutura e acrescenta a inércia térmica, mantendo temperatura interna da casa. O sistema mais comum de isolamento é através da fixação de placas de EPS TIPO 4F (16 a 20 kg/m³) diretamente sobre o emboço externo da parede existente para em seguida, sobre elas, aplicar uma tela que receberá o revestimento de argamassa aditivada com MONOMASSA para acabamento. Esse revestimento deve ser pintado com tintas resistentes a água para impedir a infiltração da chuva e reduzir a absorção de calor, porque ambas podem prejudicar o revestimento do isolamento.
c) Isolamento de lajes de forro e piso
É aconselhável o uso de material de classe TIPO 3 para isolamento de lajes sem trânsito, TIPO 4 para coberturas / terraços com trânsito de pedestres e TIPO 5 para coberturas / estacionamentos com trânsito de veículos.